quinta-feira, 26 de maio de 2011

Baba Yaga


Baba Yaga é uma figura do folclore do leste europeu. Ela era uma bruxa bem sugestiva: velha, com nariz de gancho, muita magra a ponto de seus ossos serem salientes, olhos chamuscados como carvão em brasa e com cabelos de cardo saindo do seu crânio. Essa aparência repugnante caia como uma luva com seu aspecto sombrio e sua personalidade caótica, cercada de mistérios e incertezas. Uma das suas características principais, e uma das mais assustadoras, era que ela, apesar de ter uma vassoura, voava em um almofariz impulsionado por um pilão. A única utilidade de sua vassoura era a de apagar seus rastros, evitando ser encontrada. Outra característica marcante e bastante peculiar é o fato dela morar em uma casa que tem como base quatro enormes pés de galinha. Esses pés a auxiliavam a viajar pelo mundo afora, se instalando assim em diversas florestas obscuras o bastante para sua figura enigmática. A origem dessas "pernas de galinha" é de fácil dedução: muitos caçadores siberianos mantinham suas casas erguidas em bases de tronco, assim poderiam evitar a invasão de animais perigosos. Alguns pesquisadores também descobriram que algumas dessas casas eram utilizadas como crematório. Vai saber né? Algumas lendas dizem que para adentrar a casa era necessária uma frase mágica. 
Baba Yaga, era considerada uma deusa perigosa, pois muitas vezes aparecia como uma pessoa cruel, mas outras como uma pessoa boa que veio para auxiliar. Assumindo sua forma má, ela tinha o costume de caçar homens de personalidade ruim. Esses eram levados mortos para sua casa e lá eram revividos por ela para serem devorados. Seus ossos eram utilizados como vedação externa para sua casa e seus dentes eram usados na fechadura da porta.
Conta a história que Baba Yaga possuía uma irmã, também bruxa, muito parecida com ela. Ela por sua vez casou-se com um poderoso comerciante da época dos czar. Ele por ser viúvo tinha uma filha, então a irmã de Baba Yaga logo pediu a menina: "Vá a casa de minha irmã e peça linha e agulha para costurar uma camisa.", a menina já sabendo que a irmã de sua madrasta era bruxa visitou antes a tia, irmã de seu pai, e contou-lhe a história, sua tia apenas disse: "Quando uma árvore quiser arranhar-lhe o rosto amarre seus galhos com uma fita, quando uma maçaneta não a deixar sair unte-a com óleo, quando os cachorros raivosos correrem atrás de você jogue um pouco de pão e quando um gato tentar arrancar-lhe um olho de-lhe um pouco de presunto". Assim a menina buscou uma fita, um pouco de óleo, um pão e um pouco de presunto. Chegando a casa de Baba Yaga a garota disse que sua irmã pedira linha e agulha. "Entre" disse Baba Yaga "E começe a tecer", enquanto a menina tecia pode ouvi-la dizer a sua criada a preparar a banheira e lavar a menina, pois hoje teriam janta, virou-se, viu que a menina tecia e saiu do recinto, a menina ao vê-la sair foi até a criada, estendeu-lhe um lenço e disse: "Não a obedeça", virou-se ao gato, jogou-lhe o presunto e perguntou como poderia escapar, o gato satisfeito respondeu: "Pegue o pente e o pano em cima da mesa, fuja e de vez em quando cole o ouvido ao chão, quando ouvir que ela está perto jogue o pano que se transformará num rio largo e fundo, se por acaso ela conseguir passar jogue o pente e se transformará num imenso bosque, que não vai poder atravessar". Ela pegou o pente e o pano e correu em direção a porta mas esta não lhe deixava passar, então untou-a com óleo, jogou pão aos cães que a perseguiam e amarrou com fita os galhos da árvore que lhe tentara arranhar. Quando Baba Yaga viu que quem tecia era o gato e não a menina, enfurecida perguntou: "Seu velho guloso! Porque a deixou escapar?" calmamente o gato respondeu: "Há muito tempo que estou contigo e não ganhei nada, a garota, por sua vez, me deu um pedaço de presunto". A garota ouvindo Baba Yaga chegar jogou o pano que imediatamente se transformou em um rio, Baba Yaga vendo-o buscou seus bois para que bebessem toda a água do rio, a menina vendo de novo que ela se aproximava jogou o pente e um bosque apareceu, apesar de toda sua determinação em roer as árvores, Baba Yaga teve de voltar a sua choupana em cima de patas de frango sem a menina e com fome. A menina retornando contou ao pai sobre o que sua esposa havia tentado fazer com sua adorável filhinha, este expulsou sua atual mulher de casa e após isso nunca mais se ouviu falar aonde estaria Baba Yaga.


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Bruxa de Gwrach


O significado do nome Gwrach-y-rhibyn, literalmente é "Bruxa da Bruma", mas é mais comumente chamada de "Bruxa da Baba". Dizem que parece com uma velha horrenda, toda desgrenhada, de nariz adunco, olhos penetrantes e dentes semelhantes a presas. De braços compridos e dedos com longas garras, tem na corcunda duas asas negras escamosas, coriáceas como a de um morcego. A Bruxa da Baba do País de Gales lamenta e chora quando cumpre funções como prever a morte. Acredita-se que a medonha aparição sirva de emissária principalmente às antigas famílias galesas. Alguns habitantes de Gales até dizem ter visto a cara dessa bruxa; outros conhecem a velha agourenta apenas por marcas de garras nas janelas ou por um bater de asas, grandes demais para pertencer a um pássaro. Uma antiga família que teria sido assombrada pela Gwrach-y-rhibyn foi a dos Stardling, do sul de Gales. Por setecentos anos, até meados do século XVIII, os Stardling acuparam o Castelo de São Donato, no litoral de Glamorgan. A família acabou por perder a propriedade, mas parece que a Bruxa da Baba continuou associando São Donato aos Stardling. Uma noite, um hóspede do Castelo acordou com o som de uma mulher se lamuriando e gemendo abaixo de sua janela. Olhou para fora, mas a escuridão envolvia tudo. Em seguida ouviu o bater de asas imensas. Os misteriosos sons assustaram tanto o visitante que este voltou para cama, não sem antes acender uma lâmpada que ficaria acesa até o amanhecer. Na manhã seguinte, indagando se mais alguém havia ouvido tais barulhos, a sua anfitriã confirmou os sons e disse que seriam de uma Gwrach-y-rhibyn que estava avisando de uma morte na família Stardling. Mesmo sem haver um membro da família morando mais no casarão, a velha bruxa continuava a visitar a casa que um dia fora dos Stardling. Naquele mesmo dia, ficou-se sabendo que o último descendente direto da família estava morto.

- J

Boneca da Xuxa e Boneco do Fofão

Na década de 80 no Brasil a boneca da Xuxa e do Fofão ganharam lendas assustadoras, e o medo aumentava porque alguns jornais confirmavam as crenças.

(a foto foi pra dar uma descontraída)

Não é de hoje que acreditam que a Xuxa fez pacto com o Diabo para conseguir o sucesso que ela teve na década de 80. Daí também sai a história que a boneca da Xuxa tinha uma “macumba” pra vender mais.
A história piorou quando uma mãe contou aos jornais que sua filha tinha sido assassinada por uma boneca da Xuxa. Ela deixou a menina no quarto com a boneca e quando foi no quarto colocar a filha pra dormir ela estava morta com uma faca e com a boneca no colo dela
.



O Fofão em si já é bem assustador, aquele ser deformado metade humano metade cachorro era um tanto bizarro. Coincidência ou não quando o boneco do fofão foi lançado tinha o mesmo tamanho e as mesmas roupas do Chuck o brinquedo assassino, e saiu mais ou menos na mesma época do filme. Assim não é difícil imaginar quanta gente já não tinha medo dele por aí.
O medo aumentou quando algum jornal informou que o boneco do fofão tinha uma magia negra e como prova falou que tinha um punhal dentro de todos os bonecos do fofão.

Então, se for comprar algum, na duvida compre a boneca da Angélica. HDUSHDUSHDUSH

- J




Os Babás

Babás, no candomblé, são espíritos de mortos, convocados para voltar ao nosso
plano com alguma finalidade. Para invocar um babá, a mãe-de-santo vai ao túmulo
da pessoa junto com um grupo de adeptos e realiza um ritual, de que faz parte a colocação, sobre a tumba, de uma certa roupa, às vezes colorida, às vezes coberta de espelhos ou adornos, que será ocupada pelo espírito reanimado. Vários babás são então reunidos em uma casa, aonde chegam os adeptos e os convidados para assistir a cerimônia. Depois que todos entram, um círculo de babás homens cerca a casa; para quem vê, são tecidos que flutuam no ar como se estivessem pendurados num varal, um ao lado do outro. A partir desse instante ninguém mais pode entrar ou sair da casa. Lá dentro, numa sala iluminada, os convidados assistem à entrada dos babás. As peças de roupa atravessam as frestas das portas fechadas, e uma vez dentro da sala, inicia-se uma dança (se é que pode se chamar assim), ao ritmo dos
tambores e das palavras da mãe-de-santo. As crianças geralmente se encolhem debaixo dos bancos, transidas de pavor. É proibido duvidar do que está acontecendo; se alguém se manifesta ou deixa transparecer um traço de ceticismo, é convidada a se aproximar. Se a pessoa tem boas relações com a mãe-de-santo, esta simplesmente faz com que um dos babás deixe a roupa por um momento; a roupa cai ao chão imediatamente; a mãe-de-santo então renvoca o babá e a roupa novamente flutua e dança. Mas se a pessoa não for amiga da mãe-de-santo, ou for um desconhecido, a mãe-de-santo simplesmente convida a pessoa a tocar no babá para ver se é de verdade. Acontece que tocar num babá é a última coisa que alguém em sã consciência deve fazer; a pessoa pode levar semanas para se recuperar da surra que levará. Por isso, ninguém se atreve a se aproximar da casa durante a cerimônia, rodeada pelo círculo de babás homens. A casa de algumas mães-de-santo é guardada à noite por um par de babás, e ela dorme com as portas e janelas abertas porque sabe que nenhum ladrão ousará chegar perto de uma casa com essa proteção. Uma mãe-de-santo advertira os filhos para não chegar tarde, pois a partir das dez da noite os babás ficavam de prontidão; certa noite ele se esqueceu e chegou as três, e ao tentar entrar em casa foi surrado pelos babás até quase morrer. A mãe-de-santo não pôde fazer nada, pois sabia que nada podia ser feito; esperou os babás terminarem e então levou o filho para dentro, para tratar seus ferimentos com os ungüentos do candomblé.

- J

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O Demônio de Jersey



Ninguém esperaria encontrar um demônio ou monstro a apenas 2 horas ao sul de Nova York, porém ele é uma lenda real por lá a muito tempo.
Com a reputação de devorar animais das fazendas e até crianças, o demônio de Jersey faz com que as pessoas não andem a noite pela floresta em que ele habita e vem aterrorizando os moradores de Nova Jersey e Pensilvânia a mais de 2 séculos. Hoje imagens do monstro são encontradas em toda a parte, a maioria é falsa, claro.
Esse demônio é uma criatura que habita a floresta de Pine Barrens, ao sul de Nova Jersey, nos Estados Unidos. Ela é descrita como um bípede voador com patas, mas existem muitas variações. O demônio de Jersey se transformou em uma cultura pop na área, tanto que em homenagem, deram esse nome a um time de hóquei da NHL (New Jersey Devils).
Como havia dito antes, existem muitas variações sobre essa lenda, as primeiras lendas que falam sobre sua origem são do folclore dos índios nativos. A mais conhecida é de que, em 1735, uma senhora de sobrenome Leeds, que tinha 12 filhos, descobriu que estava grávida do 13º filho e disse: “Que este seja amaldiçoado!”. Então o bebê teria nascido com cabeça de cavalo, asas de morcego e patas de canguru, teria matado seus pais e depois fugido para a floresta de Pine Barrens.
Muitos moradores da região colocam a culpa na criatura de alguns raptos e desaparições humanas. Alguns até dizem ter encontrado essa criatura, afirmando que ela tem uma cabeça de cavalo e duas patas, com altura aproximadamente 1,80 metros, coberta de pelos e com asas. Apesar das descrições variarem, existem alguns aspectos em comum, como seu longo pescoço, asas e patasVários avistamentos mostram que a criatura tem olhos vermelhos e brilhantes que podem paralisar um ser humano, e que solta um grito parecido com uma mulher, que é muito alto.
As pessoas que acreditam em sua existência afirmam que é um mamífero e que, segundo as descrições, é muito parecido com algumas criaturas mitológicas, como o minotauro.
Mas a dúvida é, será que os desaparecimentos e as mortes dos animais da região, são realmente culpa dessa estranha criatura?

- J

Congelamento do Walt Disney


Um dos maiores roteiristas infantis criador do Mickey Mouse, o Walt Disney, morreu em 1966, com um câncer no pulmão após ser submetido a uma cirurgia. Na época começou rumores, que estão por aí até hoje, de que seu corpo foi congelado para que quando a ciência encontrasse a cura para sua doença, o ressuscitassem.
O boato tem varias versões, onde o roteirista teria pagado uma boa quantia em dinheiro para que a criogenia fosse feita após sua morte, alguns dizem que o corpo foi guardado de baixo de uma das atrações de seu parque Disneylândia em Orlando – Flórida, mais especificamente no brinquedo “Piratas do Caribe”. Já em outra versão apenas a cabeça teria sido congelada, pois acreditavam que com apenas o cérebro seria possível sua ressuscitação. 
Os fatos que mais alimentaram as lendas foram que a criogenia teve seu início na década de 50 e que Walt Disney possuía uma grande curiosidade sobre a ciência contemporânea. 
Seu funeral também foi feito com muito segredo e rapidamente, após a morte os empresários não chegaram a negar e nem a afirmar o rumor, porém sua filha chegou a se pronunciar em público alegando que seu pai nunca teria comentado sobre o desejo de uma criogenia.

- V

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O Monstro do Lago Ness

O monstro do lago Ness (monstro de Loch Ness) é uma lenda bem antiga e mundialmente conhecida. Esse monstro é uma suposta criatura aquática que foi vista no lago Ness, nas Terras Altas da Escócia.



Rumores dessa criatura estão por aí há pelo menos 1595 anos, o primeiro registro escrito aparece na Vida de São Columbano escrita pelo próprio no século VI. No século XX surge outro relato da aparição da criatura, uma fotografia, porém logo se descobre que é falsa. Com o passar dos anos o número de pessoas que diz ter visto a criatura só aumenta.
O monstro é descrito como uma criatura semelhante a um plessiossauro, um animal parente dos dinossauros extinto desde o Mesozóico. Os plessiossauros eram répteis aquáticos com um pescoço grande em relação à cabeça e se deslocavam com a ajuda de enormes membros em forma de barbatana.  Essa semelhança levou algumas pessoas a defender que o monstro do Lago Ness é um plessiossauro que de alguma forma sobreviveu à extinção de sua espécie. Porém cientistas dizem que as características do monstro não são iguais as do plessiossauro, por exemplo, um plesiossauro nunca levantaria o pescoço acima d'agua, como o monstro supostamente faz. Além disso, o plessiossauro era adaptado ao calor e não às temperaturas absurdamente baixas do Lago Ness. Então, um grupo de cientistas criou uma teoria que diz que o monstro é um dinossauro parente do plessiossauro, que além de nunca ter sido documentado, possuía uma estrutura óssea diferente e tinha o corpo adaptado a condições climáticas diferentes.
Em 1977 um navio pesqueiro japonês capturou em sua rede nas proximidades da Nova Zelândia uma carcaça extremamente incomum, ela parecia ser um plessiossauro morto.



Infelizmente, a tripulação decidiu jogar a carcaça de volta ao mar devido ao seu intenso mau cheiro e para que ela não contaminasse a carga de peixe. 
Em maio de 2003, o governo da Escócia declarou que o monstro não existe e as ideias de que ele existe não passam de fruto da imaginação, porém os defensores do monstro não se abalaram ao ouvir a notícia.
Então em junho desse mesmo ano, a equipe da BBC fez uma investigação no lago para determinar a existência ou não da criatura. O lago foi percorrido de uma ponta à outra por mergulhadores e cerca de 600 sonares sem qualquer resultado. Porém a dificuldade de provar a existência ou não do monstro, está no próprio lago. Ele tem uma forma estreita, profunda e alongada, a visibilidade da água é extremamente reduzida, o que explica a má qualidade das fotos tiradas do suposto monstro.
Até hoje sua existência continua a ser um debate entre as pessoas. 


- J





O Velho do Saco


Sem dúvida alguma uma das lendas mais usadas pelas mães é a do velho do saco (ou homem), praticamente toda criança já ouviu falar dela.
A lenda é basicamente um velho (geralmente descrito como mendigo, porém em algumas versões o velho é um cigano), que anda pelas ruas com um saco cheio de crianças que havia capturado no caminho. Na história as crianças que estavam no saco eram aquelas que saiam de suas casas sem nenhum adulto por perto, em frente às suas casas ou brincando na rua. E em algumas versões o velho levava essas crianças para sua casa para fazer sabonetes e botões com elas. Porém na versão original da Inglaterra chamada Cordial De Godfrey a historia é bem diferente. Os pais que queriam se livrar dos seus filhos bagunceiros amarravam uma fita vermelha no pé da cama da criança desobediente e o velho do saco poderia levar embora a criança em questão. Essa história era usada para forçarem as crianças a serem obedientes.
Não se sabe exatamente quando surgiu a lenda, mas há uma estimativa de que se deu com a chegada dos Sintos no Brasil, que é o povo cigano, no fim do século XIX. Eles eram chamados de ladrões e sequestradores, foi a partir daí que diziam que o velho do saco era um cigano.
Mais uma história do mundo imaginário para os pais educarem os filhos, o homem do saco não passa de uma lenda.


- V

A Loira do Banheiro



Uma das lendas urbanas mais conhecidas é a da famosa Loira do Banheiro, a Bloody Mary brasileira. Todas as lendas têm várias versões, parecidas, porém com detalhes diferentes ou até mesmo finais diferentes. A lenda da Loira do Banheiro surgiu em meados da década de 70, onde uma garota (loira, obviamente) matava aula para ficar se admirando no banheiro da escola. O zelador do colégio encobria suas fugas, pois mantinha um desejo platônico pela garota que aumentava cada vez mais ao passar dos anos. Certo dia ele a esperou na saída do banheiro e se declarou, a garota começou a rir e o desprezou, o zelador tomado por um ódio a levou para dentro do banheiro e a espancou violentamente, depois disso fugiu e deixou a garota morrendo no chão do banheiro. O corpo dela sumiu e a polícia associou o desaparecimento com a fuga do zelador, ele confessou a agressão, mas não soube dizer onde o corpo estava. Dizem que o corpo da garota desmaterializou e seu espírito ficou preso ao espelho.
Algo interessante nessa lenda é o fato do espírito ficar preso ao espelho.
Antigamente, era comum cobrir os espelhos de uma casa em que uma morte tivesse acontecido até o corpo ser levado para o enterro. Dizem que se por relance o corpo passar diante de algum espelho, o morto permaneceria na casa, pois o espelho capturaria o espírito dele.
Mas então, voltando a lenda, toda criança ou adolescente que já ouviu a história, deve ter tentado ver o fantasma da loira do banheiro. Assim como a lenda tem muitas versões, o modo de “chamar” o tal fantasma também tem. Basicamente, no final de todas as versões, a pessoa que faz acaba sendo morta pela loira. E é essa a lenda que aterrorizou a infância de muitos.


- J